quinta-feira, 28 de julho de 2011

Inquilina

Tua ausência passeia em mim,
afoita, descontrolada!
Me desnuda a alma,
desgoverna a calma
e me deixa assim,
desarrumada...

Ocupa cada vaga do meu dia,
cada hora,
toda a moradia.
Invade o berço, meu coração...debochada!
E fica alí deitada,
feito inquilina vadia.

Sai, vai embora!
Quero minha paz roubada.
Leva teu único pertence - a saudade.
E devolve logo,
a presença amada.

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