Minha essência sonora e articulada.
Indiferente às minhas razões, pudores,
treme e tropeça, engasga e atropela
...denuncia meus humores!
Cúmplice astuta, silenciosa.
Observa quieta meus movimentos,
disfarçada de preguiça em tarde mormacenta,
escondida em meus interiores,
espera a hora exata, o momento.
E mesmo que a boca prenda,
a língua estanque, os dentes cerrem,
dispara feito um raio com direção certa,
escapando zombeteira, de mãos dadas
com as meninas de meus olhos.
E eles falam de mim !
Ah, esta voz inquieta...
Viaja em meus caminhos o tempo inteiro.
Vira e me revira, fala pelo cotovelos!
Balança meus pés, impaciente.
Dança pelos meus braços e foge pelas mãos,
querendo justificar, ser convincente!
Certa canção de ninar que não tive,
acalma meus versos, esta voz codificada.
Em melodias cantada, descansa na alma a leveza de ser.
Assim tão forte e guerreira,
tão frágil, passageira...
Esta voz, minha companheira!
Indiferente às minhas razões, pudores,
treme e tropeça, engasga e atropela
...denuncia meus humores!
Cúmplice astuta, silenciosa.
Observa quieta meus movimentos,
disfarçada de preguiça em tarde mormacenta,
escondida em meus interiores,
espera a hora exata, o momento.
E mesmo que a boca prenda,
a língua estanque, os dentes cerrem,
dispara feito um raio com direção certa,
escapando zombeteira, de mãos dadas
com as meninas de meus olhos.
E eles falam de mim !
Ah, esta voz inquieta...
Viaja em meus caminhos o tempo inteiro.
Vira e me revira, fala pelo cotovelos!
Balança meus pés, impaciente.
Dança pelos meus braços e foge pelas mãos,
querendo justificar, ser convincente!
Certa canção de ninar que não tive,
acalma meus versos, esta voz codificada.
Em melodias cantada, descansa na alma a leveza de ser.
Assim tão forte e guerreira,
tão frágil, passageira...
Esta voz, minha companheira!
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