quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Nada te turbe, nada te espante". (Sta.Teresa de Ávila)


Sinto que a efemeridade do tempo e dos acontecimentos,
me trazem a dureza de minha própria condição efêmera...
Quem sabe também andante, caminhante...
E me invade uma tristeza dos que sonham demais, esperam demais, pensam demais.
A loucura dos coloridos de arco-íris em plena tempestade !
A nostalgia de três tendas que precisam sempre descer a montanha.
Mas a palavra dada é como a pedra do alicerce
em que se apóia até mesmo o efêmero das coisas.
E me sinto um pouco pedra, outro pouco pó.
Espero o vento das bem-aventuranças e quem sabe
possa eu voar doidamente então, feito um tornado  inverso
e dançar a dança do tempo misturada ao pó brilhante das estrelas.

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