quarta-feira, 27 de julho de 2011

(silêncio)

Uma lacuna plantada na ausência de palavras...
Um calafrio que transpassa a alma.
Um não-sei-que de nada!

O silêncio calado da boca amordaçada,
pela dúvida, pela mão que aperta e estrangula a fala.
O silêncio dos olhos (baixos), da visão embaçada.
O silêncio das mãos (paradas), abandonadas
ao longo do corpo - berço que já não embala.

Só o silêncio...

Algoz de meus falares em desvariu.
Carcereiro dos sonhos acorrentados da paixão.
Meu silêncio - como abandono de quem partiu.
Teu silêncio ... minha solidão !

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