quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vitral ( para o amigo Luciano Lunkes / Hungria )

O que era inteiro, quebrou, foi dividido.
Como cacos de vidro, partidos, misturados,
coloridos.
Pelo chão da vida espalhados...
Escapou das mãos, entre os dedos mal fechados.
Fugiu das certezas estabelecidas
e rasgou a malha das tramas mal tecidas!

Caco a caco agora reunidos,
na parede sutil do tempo, como um vitral antigo,
celebra em seu desenho, nova luz em travessia,
guiada, regida à distância...que ironia !
Pelas mãos amadas de um amigo.

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